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Publicidade de bebidas e alimentos voltada ao público infantil



No Brasil, em 2019, uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estava acima do peso, sendo que 9% delas com obesidade e 5%, com obesidade grave.
Estudos observacionais sugerem que o maior tempo em frente a telas piora esse cenário, condicionando preferências e demandas de compra, graças à exposição massiva a mensagens comerciais de alimentos ultraprocessados, que em geral contêm muito açúcar, muita gordura e, de quebra, muitos aditivos.
De acordo com especialistas, até os 12 anos de idade as crianças não desenvolveram o pensamento crítico e, portanto, são vulneráveis aos apelos da publicidade. Logo, se a gente considerar que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados favorece as DCNTs (doenças crônicas não transmissíveis), com destaque para a obesidade, fica clara a necessidade de tornar proibida a publicidade de alimentos e bebidas voltada ao público infantil.
Este é o foco de um posicionamento conjunto assinado por nós, pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e, ainda, pelas seguintes entidades: Aliança de Controle do Tabagismo (ACT); Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE); Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN); Associação Médica Brasileira (AMB); Conselho Federal de Nutrição; Federação Latino-Americana de Obesidade (FLASO); Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC); Instituto Desiderata; Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD); Sociedade Brasileira de Hepatologia;Sociedade Brasileira de Hipertensão Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Todos Juntos contra o Câncer e World Obesity Federation (WOF).
Você poderá conhecê-lo clicando aqui.No documento, esclarecemos como a não exposição à publicidade de alimentos poderá diminuir a média de IMC nas crianças do Brasil e, consequentemente, reduzir prevalência alarmante de obesidade infantil entre nós.
Importante dizer que o mesmo grupo de entidades na área da saúde também assinou um outro posicionamento conosco — este focado na tributação das bebidas açucaradas.
Fique à vontade para divulgar esses dois posicionamentos, somando forças.

fonte: ABESO, para acessar a matéria original clique aqui


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